O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acatou um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para que fossem adotadas medidas para preservar eventuais comunicações entre Frederick Wassef e clientes dele, que é advogado.
O sigilo advogado-cliente é uma garantia constitucional.
Wassef virou alvo da Polícia Federal (PF) quando a instituição descobriu que ele pagou o resgate de uma das joias vendidas por auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos.
Quatro celulares foram apreendidos com Wassef. Dois deles, segundo o alvo, eram usados para falar com clientes.
A coluna Radar informou a decisão de Moraes e o blog teve acesso ao documento.
O ministro autorizou a OAB a indicar um advogado para acompanhar pessoalmente a extração do material encontrado nos dois celulares apontados por Wassef como sendo de uso funcional.
A presença do advogado durante a perícia visa garantir que a OAB supervisione o trabalho, garantindo que temas alheios à investigação não sejam expostos ou utilizados no curso da ação.
G1