Um criminoso tentou aplicar, na quarta-feira 13, um golpe típico do WhatsApp. Mas não contava com uma simples e eficaz verificação de identidade aplicada por seu alvo, a administradora Ad Andrade.
A tentativa de golpe começou com a mensagem, já clássica, avisando que havia “mudado de número”. No caso, o número verdadeiro (e único) ficaria “só para o trabalho”.
Na manhã seguinte, apressado, o golpista perguntou, à mãe do rapaz por quem tentava se passar, se ela poderia lhe fazer uma transferência bancária. Como sempre prometem, o falso filho devolveria a quantia no dia seguinte.
Pergunta valendo dois mil reais
A mãe do original não respondeu, mas questionou, de pronto: “Qual é o nome da tua avó paterna, diz aí.” Em tom de indignação, o golpista devolveu: “Está desconfiando de mim?”
“Claro”, rebateu a administradora, administrando bem a situação. E assim, Ad Andrade escapou da fraude e poupou mais de R$ 2 mil.
O caso, relatado ao g1 PI, alerta para o efeito colateral das facilidades que a tecnologia trouxe. Afinal, ao facilitar a vida das pessoas comuns, pode facilitar a ação criminosa, também.
Cuidados simples podem evitar dor de cabeça
Com tudo mais rápido e fácil, muitas pessoas podem, na “correria”, acreditar estar se comunicando e ajudando pessoas próximas que se encontram em apuros. Seja um pagamento não realizado ou, pior, um sequestro relâmpago.
Por isso, é importante conhecer formas simples de confirmar a identidade do interlocutor, em casos de pedidos inusitados e apressados, como transferências em dinheiro. Evitar clicar em qualquer link estranho que contatos e desconhecidos enviem também é um bom hábito para se evitar golpes e invasões.