O presidente interino Geraldo Alckminrecebeu o embaixador da ditadura de Cuba, Adolfo Curbelo, nesta segunda-feira, 11.
No encontro, ambos discutiram acordos sobre produção agrícola, indústria de alimentos, turismo, energias renováveis e saúde.
De acordo com Alckmin, a reunião é mais um passo para “retomar a agenda na América Latina”. “Trabalharemos juntos para promover ganhos mútuos entre nossos países”, disse Alckmin.
Em uma entrevista publicada em junho este ano, Curbelo chegou a afirmar que “o projeto socialista é a única alternativa para os problemas mais graves da humanidade”.
Brasil se reaproxima de Cuba
Curbelo e Alckmin conversaram e quase um mês depois da visita de Celso Amorim, assessor especial da Presidência, ao ditador de Cuba, Miguel Diáz-Canel. Em Havana, Amorim e Diáz-Canel trataram de acordos bilaterais e negociaram a reformulação do programa Mais Médicos.
Amorim entregou ainda uma carta de Lula ao ditador de Cuba, na qual o petista se manifesta a favor da reaproximação entre os dois países do Foro de São Paulo.
Conforme Diáz-Canel, Cuba quer viabilizar acordos bilaterais com o Brasil. “Ratificamos nossa disposição de avançar em setores prioritários e com oportunidades para o desenvolvimento das relações bilaterais em benefício de ambos os povos”, disse o ditador.