Em ofício enviado à CPMI do 8 de Janeiro, o Exército Brasileiro informou que não há previsão legal para que a cúpula atue com um “protocolo de planejamento operacional” no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na ocasião, o Exército respondia a um requerimento do deputado federal Delegado Ramagem (PL-RJ), que perguntou à cúpula se eles têm algum protocolo operacional para “impedir qualquer tipo de invasão, depredação e outros ilícitos nas sedes e instalações de quaisquer dos Poderes da República”.
Então, o Exército explicou que não faz a segurança do Legislativo e Judiciário e informou que, em relação ao Palácio do Planalto, eles atuavam por meio do Comando Militar do Planalto (CMP), obedecendo ao Plano de Operações Escudo.
O Plano Escudo é a estratégia de segurança que protege as instalações do Planalto. Essa segurança é feita em quatro linhas de contenção, sendo a primeira e a segunda combinadas com a Polícia Militar (PM); a terceira com os agentes de segurança patrimonial e a última com a tropa de choque.
Na quinta-feira 14, o general do Exército Gustavo Dutra, que comandava o CMP quando os ataques de 8 de janeiro aconteceram, vai depôr à CPMI.
Revista Oeste