No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,9% no 2º trimestre, quando comparado com os três primeiros meses do ano.
Trata-se do oitavo resultado consecutivo positivo e as projeções do mercado são de que o país encerre 2023 com alta de 2,56%, segundo o Relatório Focus.
No entanto, apesar da melhora da economia, a consultoria Oxford Economics avalia que os maiores países da América Latina já estão ou estão prestes a entrar em uma recessão – e o Brasil está na lista, ao lado Chile, Colômbia, México e Peru.
As economias desses países estariam pressionadas por políticas fiscais e monetárias mais rigorosas.
Também está no radar a perda de fôlego do comércio mundo afora, o que deve acabar pesando mais na América Latina.
Com isso, o crescimento do PIB dessas seis nações combinadas deve girar em torno de 0,8% em 2024, abaixo da estimativa para 2023, de 1,8%. Já na projeção dos economistas brasileiros, o PIB de 2024 deve ficar em 1,33%.
A previsão da Oxford Economics é de que a recuperação econômica dos países latino americanos deve acontecer em meados de 2024, mas será um processo lento.
Neste caso, a maior pressão vem da desaceleração da China e das condições financeiras mundiais que estão mais restritivas.
O relatório aponta que, aqui no Brasil, o processo de desinflação segue, mas que será preciso superar a reversão das isenções fiscais sobre combustíveis e os efeitos de base adversos distorcerão a inflação anual.
“Os choques da pandemia pelo lado da oferta estão desvanecendo em toda a região, mas os efeitos dos mercados de trabalho fortes e da demanda robusta por serviços na recuperação pós-pandemia poderão ser mais difíceis de atenuar.”
*Com informações do BDM/Money Times