Líder da oposição ao governo do presidente Lula, o ex-presidente Jair Bolsonaro lamentou, nesta sexta-feira, 8, o ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul. Até o momento, mais de 40 pessoas ficaram mortas e 25 desaparecidas.
“Lamento profundamente pela tragédia causada pela passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul”, escreveu o Bolsonaro em seu perfil na rede social X, antigo Twitter. “Minhas condolências aos familiares e amigos das 41 vítimas. Que a ajuda continue chegando aos que mais necessitam. Estamos irmanados nesse momento onde rogamos a Ele a volta a normalidade na região.”
Na quinta-feira 7, o governo federal reconheceu estado de calamidade pública em 79 municípios do Estado. O governo gaúcho reforça, contudo, que autoridades resgataram mais de 3 mil pessoas nos últimos dias.
Uma mulher e um bebê, por exemplo, receberam resgate enquanto se abrigavam no telhado de uma casa. Por fim, informa-se que há 2,9 mil desabrigados e 7,6 mil desalojados.
Lula é criticado
Na terça-feira 5, o presidente Lula prestou solidariedade as vítimas. “O chefe da defesa civil vai ao Estado para ajudar a remediar os problemas causados pelas fortes chuvas. Faremos de tudo para ajudar a população gaúcha a atravessar esse momento”, escreveu Lula nas redes sociais.
O petista, contudo, é alvo de críticas por não ter visitado o RS, mas ter embarcado para a Índia ontem. Ele sequer comentou o caso durante o pronunciamento oficial do 7 de Setembro, que aconteceu na noite da terça-feira 6.
A fim de amenizar as críticas, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, vai viajar neste fim de semana para o Estado. Ele ainda deve se encontrar com o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), e anunciou recursos para conter a calamidade que acontece no Estado, como um auxílio emergencial de R$ 800 por pessoa.