A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu a liberdade provisória do militar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid está preso desde maio por suspeita de falsificar cartões de vacina contra a Covid-19.
O pedido foi protocolado após a defesa do militar apresentar uma proposta de delação à Polícia Federal e a corporação aceitar. Para que seja concretizada, porém, a delação precisa passar pelo Ministério Público Federal (MPF) e ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com informações divulgadas pelo portal UOL, Mauro Cid esteve no STF na última quarta-feira (6) acompanhado por seu advogado, Cezar Roberto Bitencourt, e se reuniu com um juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Os termos da delação, porém, ainda não foram definidos.
Além da acusação sobre os cartões de vacina, Cid também é suspeito de ter vendido irregularmente presentes dados por outros chefes de Estado a Bolsonaro. De acordo com a PF, uma das peças que teriam sido comercializadas pelo ex-ajudante de ordens foi um relógio da marca Rolex, que foi recebido por Bolsonaro em uma viagem presidencial à Arábia Saudita em 2019.
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