Ex-ministra deu declaração à CNN um dia após ser substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA) em reforma ministerial
— Foi uma decisão política, pena para o esporte. É um abandono do esporte, mas faz parte da política — afirmou a ex-jogadora da seleção de vôlei à emissora.
Ontem, Ana Moser já havia emitindo uma nota ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentando que “promessas de campanha, de um esporte para toda a nação, tenham tido tão pouco tempo para que se desenvolvessem”. A nota afirma que a ex-jogadora de vôlei se reuniu com o presidente e foi comunicada da decisão do governo de mudança iminente no comando do Ministério do Esporte.
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“Durante a conversa, Ana Moser lamentou que as promessas de campanha, de um esporte para toda a nação, tenham tido tão pouco tempo para que se desenvolvessem na retomada da gestão do Ministério do Esporte voltada para a implementação de uma política que efetivasse o direito social à prática esportiva. A ministra apresentou ao presidente as ações já implementadas, bem como as entregas previstas”, diz um trecho do texto.
Também na quarta-feira, o coletivo Esportes Pela Democracia emitiu uma nota de repúdio. O movimento fundado por atletas como Raí e Isabel Salgado, cobrou o presidente sobre suas promessas de campanha, quando afirmou que trataria o esporte como um “instrumento de inclusão e transformação social”.