O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia atender a duas de três sugestões das Forças Armadas para as urnas eletrônicas, informou nesta quarta-feira, 10, o jornal O Estado de S. Paulo. Militares atuam para a transparência das eleições.
A primeira delas é a publicação de arquivos de dados dos boletins das máquinas, com os votos registrados e apurados em cada aparelho. Eles serão divulgados on-line na íntegra, criando uma base de dados pública na internet.
O TSE promete publicá-los assim que receber os arquivos dos cartórios eleitorais para contagem em tempo real, em Brasília, depois do encerramento da votação, em 2 de outubro. A medida pode agilizar a contagem dos militares, que se preparavam para usar os espelhos dos boletins com códigos QR.
Uma segunda reivindicação dos militares será parcialmente atendida. As Forças Armadas haviam solicitado que a urna modelo 2020, a ser usada nestas eleições, passasse por um teste de integridade pública.
Como alternativa, o TSE decidiu submeter o modelo 2020 da urna eletrônica à análise técnica da Universidade de São Paulo. Um laudo dos testes na Escola Politécnica será entregue em breve para atestar a confiabilidade do modelo. Elas serão 225 mil unidades nestas eleições. O TSE garante que são “seguras”.
Revista Oeste