O principal índice de preços do país teve, em julho, a primeira deflação mensal em mais de dois anos. Os combustíveis e a energia provocaram a queda do IPCA. A situação causou impacto positivo de R$ 5,4 bilhões nas famílias brasileiras.
Os combustíveis, que pesavam tanto no orçamento dessa família, tiveram forte queda em julho: a gasolina teve redução de 15,48% e o etanol, 11,38%. O GNV também baixou, e o diesel foi o único combustível que ficou mais caro em julho.
O teto no ICMS proposto por Bolsonaro também ajudou a energia elétrica residencial, além da revisão tarifária feita por distribuidoras pelo país.
Esses são itens essenciais e têm muito peso no cálculo do IPCA. Principalmente os combustíveis foram os responsáveis pelo recuo de 0,68% da inflação em julho; é a chamada deflação.
É a menor taxa mensal registrada pelo IBGE desde o início da série histórica, em 1980, e a primeira queda em mais de dois anos. Em 2022, o IPCA acumula alta de 4,77% e, nos últimos dois meses, de 10,7%.