Em 2023, o tradicional desfile de 7 de setembro no Brasil, que costumava ser marcado por multidões ovacionando as forças armadas, parece estar enfrentando um cenário diferente. Após a conturbada eleição de 2022, na qual as forças armadas foram envolvidas em polêmicas, a percepção pública em relação a essas tropas parece ter mudado. Muitos estão sentindo tristeza e decepção em relação aos militares. Além disso, a aversão aparente do governo Lula em relação aos militares contribui para a atmosfera negativa.
O fato de a primeira-dama Janja ter recusado a segurança feita por militares e ter preferido a polícia federal ressalta as tensões entre o governo e as forças armadas. Isso se torna um episódio marcante, refletindo uma dinâmica de relações que contribui para a crescente impopularidade das forças armadas. Além disso, políticos de direita estão instando as pessoas a não participarem dos desfiles, com receio de serem rotulados como golpistas, agravando ainda mais a divisão na sociedade.
Esses eventos ocorrem em um momento no qual o Brasil enfrenta desafios difíceis, e a confiança da população nas forças armadas está abalada. As percepções públicas estão mudando, e os desfiles cívicos que costumavam ser celebrados agora enfrentam o risco de serem esvaziados, em um reflexo do clima de desconfiança e divisão que permeia a sociedade brasileira.