O drama dos cubanos com a economia ganhou mais um capítulo no início de agosto, quando a ditadura criada por Fidel Castro adotou uma nova medida para frear o apagão de papel-moeda no país.
O país caribenho iniciou uma manobra em direção ao banco eletrônico e a uma sociedade “sem dinheiro” — o que, inicialmente, entusiasmou as pequenas empresas do país comunista.
Os empreendedores que lutam diariamente em Cuba se assustaram com o novo limite diário de 5.000 pesos (US$ 20 ou R$ 100) para saques em dinheiro para empresas, uma das várias medidas que o governo disse ter como objetivo forçar os cubanos a fazer suas transações eletronicamente, por meio de transferência, pagamento online e cartões bancários.
Essa mudança foi necessária por causa da escassez de dinheiro, disseram autoridades do Banco Central cubano. A queda rápida do peso cubano e a alta dos preços ao consumidor se combinaram e, juntas, consomem as reservas bancárias e os caixas eletrônicos do país.
As autoridades agora lutam para introduzir as mudanças, que, segundo elas, serão implementadas no prazo de seis meses.
Em Santiago de Cuba, a capital não oficial das províncias agrícolas do leste do país, o governo recrutou membros de “clubes de informática” locais para sair às ruas e treinar ambulantes e pequenos comerciantes nos fundamentos dos pagamentos por telefone celular.
A empresa privada ressurgiu em Cuba há apenas dois anos, em 2021, após décadas de hibernação, com a proibição do ex-líder Fidel Castro .
Desde então, o governo deu luz verde ao estabelecimento de milhares de pequenas empresas.
R7