O colunista Cláudio Humberto, da Rádio Bandeirantes, comentou durante sua participação no Jornal Gente nesta sexta-feira, 18, sobre os desdobramentos da CPI do 8 de Janeiro e da possível confissão do ex-ajudante de ordens Mauro Cid – que trabalhou para Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o jornalista, é possível que a longa prisão do tenente-coronel – que se encontra detido desde o início de maio – esteja em curso para facilitar a possibilidade de delação premiada.
“Essa prisão prolongada de Cid faz lembrar a acusação de que a Operação Lava Jato prendia e mantinha preso os acusados para ver se ‘quebravam a moral’ do detido e oferecer a possibilidade de delação premiada.”
Cláudio também pontuou que o Brasil deve ser o único pais do mundo a manter preso um cidadão por ter falsificado um cartão de vacinação.
Entretanto, na última quinta-feira, o advogado de tenente-coronel Mauro Cid, Cezar Bittencourt, confirmou que seu cliente irá confessar que fez parte do esquema para compra e venda de joias dadas de presente à presidência por nações estrangeiras e culpabilizar Jair Bolsonaro como mandante dos crimes.
“O objetivo, como tudo explica, parece ser mesmo o de pegar Bolsonaro a qualquer custo.”
Versão do ex-presidente
Após a revelação de que Cid deve mudar sua estratégia e indicar que o ex-presidente seja o mandante da venda de joias, Jair Bolsonaro conversou com o jornalista Túlio Amâncio, da Band.
O ex-mandatário negou envolvimento no caso e considerou que a estratégia de Mauro Cid é camicase.
Crédiots: Band.