Segundo Delgatti, a primeira reunião sua com os marqueteiros da campanha presidencial teria incumbido a ele a missão de criar um código-fonte falso e introduzi-la em uma urna eletrônica, que seria exibida durante a manifestação de 7 de Setembro do ano passado.
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“Quem tem acesso ao código-fonte antes de compilá-lo consegue inserir linhas que façam com que seja apertado um voto e que apareça outro”, explicou Delgatti. “Eles queriam que eu fizesse um código-fonte meu, não o oficial do TSE, e nesse código-fonte eu inserisse essas linhas que eles chamam de ‘código malicioso’, que tem como finalidade enganar e colocar dúvidas na eleição. Eu criaria um código meu, e a ideia do Duda [Lima, marqueteiro de Jair Bolsonaro].”
“Essa apresentação iria explicar à sociedade e a quem estivesse no dia 7 de Setembro que era possível que aquela urna, que era possível que aquela urna, que se vê no dia das eleições, imprimir outro voto — a ideia era essa”, ele continuou. Uma matéria jornalística, no entanto, melou o plano. Delgatti ainda disse que, em um encontro com Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, foi prometido a ele um indulto sobre possíveis crimes cometidos por ele.
O Antagonista