Na madrugada desta terça-feira (15), pelo horário de Brasília, Donald Trump (foto) foi denunciado (formalmente acusado) em um processo criminal pela quarta vez em menos de cinco meses.
A nova denúncia ocorreu no estado da Geórgia, no sul dos EUA, onde o ex-presidente americano é acusado de manobras ilegais para tentar reverter sua derrota para Joe Biden nas eleições de 2020.
A promotora do caso no condado de Fulton, Fani Willis, apresentou 11 acusações contra Trump e seus associados, incluindo falsificação e extorsão. Entre os acusados estão, além do ex-presidente, seu ex-chefe de gabinete, Mark Meadows, e o advogado e ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani.
A origem do caso é um telefonema de 2 de janeiro de 2021 no qual Trump instou a principal autoridade eleitoral da Geórgia, Brad Raffensperger, a “encontrar” votos suficientes para reverter sua derrota estreita no estado. Raffensperger se recusou.
A invasão do Capitólio por parte de apoiadores do republicano, para tentar impedir a certificação da vitória de Biden, ocorreria quatro dias depois, em 6 de janeiro de 2021, e deixaria cinco mortos.
Trump nega qualquer irregularidade e acusa a promotora Willis de agir por motivação política.
O ex-presidente se disse inocente nos três casos em que já havia sido denunciado: por supostamente ter pago US$ 130 mil pelo silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, por ter levado documentos sigilosos do governo para sua casa e por ter tentado reverter o resultado da eleição no caso que culminou com o ataque ao Capitólio.
O Antagonista