O número de mortos no incêndio florestal em Lahaina, na ilha de Maui, no Havaí, chegou a 93 neste domingo (13/8). No entanto, as autoridades já reconhecem que o número deve aumentar cada vez mais.
Isso porque o tamanho do desastre foi muito grande e as equipes de busca ainda não conseguiram vasculhar toda a região. Segundo o The Guardian, os cães farejadores só cobriram 3% da área total de buscas.
Esse já é considerado o incêndio mais mortal dos Estados Unidos em 100 anos. Em 2018, um total de 95 pessoas morreram após uma grande queimada em Paradise, no norte da Califórnia.
O maior desastre do tipo foi em 1918, quando 453 morreram em Minnesota e Wisconsin.
Testemunhas relatam que a velocidade das chamas foi muito grande e rapidamente o fogo atingiu casas, prédios e automóveis.
Autoridades locais apontam alguns fatores para tamanho desastre, como a falta de coordenação em tempo real, que impediu avisos e ordens de evacuação.
Os setores responsáveis do Havaí até tentaram mandar alertas em celulares, televisores e rádios, mas houve uma interrupção generalizada de energia e muitos moradores não tiveram tempo de correr.
A cidade histórica de Lahaina tem cerca de 13 mil habitantes e foi totalmente destruída. Ela fica na segunda maior ilha do Havaí. O custo da reconstrução da cidade é estimado em US$ 5,5 bilhões.
Crédiitos: Metrópoles.