A Justiça dos EUA decidiu na 6ª feira (11.ago.2023) que a defesa do ex-presidente Donald Trump poderá acessar os arquivos que serão usados no julgamento que o acusa de tentativa de fraude na eleição presidencial de 2020, quando perdeu para o atual presidente Joe Biden.
No entanto, na decisão, a juíza Tanya Chutkan avisou aos advogados de Trump para que não usassem os materiais divulgados para intimidar as testemunhas do processo. As informações são da agência de notícias Reuters.
Por outro lado, os procuradores do caso disseram temer a intimidação de testemunhas. Como exemplo, eles citaram uma mensagem de Trump publicada nas redes sociais em que dizia: “Se você for atrás de mim, eu vou atrás de você”.
Segundo a juíza, o governo não apresentou evidências para que materiais fossem mantidos em sigilo. A magistrada manteve as transcrições de depoimentos de testemunhas em segredo de Justiça.
Os procuradores federais disseram que vão entregar aos advogados de Trump cerca de 11,6 milhões de páginas de provas e um disco rígido com imagens extraídas de celulares.
A juíza permitiu que Trump acesse os documentos confidenciais, mas sem o celular. O ex-presidente não compareceu à audiência na 6ª feira (11.ago).
O indiciamento emitido em 1º de agosto pela Justiça acusa o republicano de:
- conspirar para fraudar os EUA;
- conspirar para obstruir um processo oficial;
- conspirar contra os direitos dos norte-americanos;
- obstruir procedimento oficial.
Créditos: Poder 360.