O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, controlado pela ditadura de Nicolás Maduro, ordenou na sexta-feira (4) a “destituição imediata” do presidente e dos membros do comitê de direção da Cruz Vermelha no país.
A intervenção não foi uma surpresa. Há duas semanas, o vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela e braço-direito de Maduro, Diosdado Cabello, acusou a organização e seu diretor, Mario Villarroel, de “abuso de poder”.
Durante um programa de televisão transmitido pela emissora estatal, Cabello afirmou que Villarroel “está no cargo há mais de 40 anos sem eleições e sem nenhum tipo de renovação dentro da Cruz Vermelha, ele manipula muita gente no mundo”.
“É um mau exemplo e, além disso, conspira contra a revolução bolivariana”, disse Cabello.
Dias depois, a Procuradoria-Geral, também controlada por Maduro, anunciou o início de uma investigação contra Villarroel por supostas denúncias de assédio e maus-tratos a trabalhadores e voluntários.
Fonte: O Antagonista.