A Polícia Civil de São Paulo finalizou o inquérito policial e confirmou, Erickson David da Silva, o ‘Deivinho’, como autor do disparo que matou o PM da Rota Patrick Bastos Reis, que estava em patrulhamento na comunidade Vila Julia, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ele foi atingido próximo ao tórax, chegou a ser atendido no Pronto Atendimento da Rodoviária (PAM), mas não resistiu. Um outro policial foi baleado na mão esquerda e encaminhado para um hospital da região.
De acordo com o documento, o delegado responsável pelo caso Antônio Sucupira Neto, também indiciou outras seis pessoas. São elas: Marco de Assis Silva, vulgo ‘Mazaropi’, Kauã Jazon da Silva, André Paulo Barbosa de Freitas, David Jesus Santos, Gabriela Luz Rodrigues, Guilherme Pereira Lopes Lemos.
No inquérito, o delegado solicitou a conversão que as prisões dos irmãos Erickson David da Silva, preso desde o dia 31 de julho, e Kauã Jazon da Silva, detido em 2 de agosto, de temporária para preventiva. Além disso, a autoridade destacou a participação de cada criminoso na cena do crime.
O atirador, ‘Deivinho’ foi identificado como o segurança na ‘Biqueira de Seringueira’, localizada nas imediações da Vila Júlia.
Os indiciados Kauã e ‘Mazaropi’, ainda que não tenham apertado o gatilho contra o policial da Rota, foram apontados como participantes do crime, pois estavam no local dos fatos e não tomaram nenhuma atitude para conter a ação do ‘Deivinho’.
No documento consta ainda que os outro quatro bandidos foram indiciados por associação ao tráfico de drogas. O delegado ressaltou que são inequívocas as provas que todos os indiciados fazem parte de uma “perfeita e concatenada” associação ao tráfico de drogas.
Conclui investigação
A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a morte soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), Patrick Bastos Reis, na quarta-feira (2). Segundo o delegado Antonio Sucupira Neto, três pessoas estavam na cena do crime. O inquérito foi finalizado na sexta-feira (4).
O PM morreu após ser baleado durante um patrulhamento na comunidade da Vila Júlia, em Guarujá, no litoral de São Paulo. Após a morte dele, a Polícia Militar iniciou a Operação Escudo que já resultou na prisão de 147 pessoas e 16 mortes.
Defesa dos suspeitos
Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da TV Globo, o advogado do Wilton Felix disse que suspeito se diz inocente e estava na comunidade da Vila Julia, em Guarujá, para comprar drogas. “Ele [Erickson] alega e atesta que não participou do evento morte. Na fatalidade, ele estava comprando droga, por fazer uso de entorpecentes, quando ouviu vários tiros e no pavor da situação, ele fugiu do local”, explicou.
Ainda segundo o advogado, imagens do suspeito foram vinculadas como sendo o principal suspeito de ter realizado o disparo de ter matado o policial.
De acordo com Félix, com medo de retaliações, Deivinho foi para outra cidade [não informada], mas, mesmo assim, no domingo se apresentou na delegacia “de livre e espontânea vontade”.
Fonte: G1.