Augusto Aras espera conversar com Lula nos próximos dias. O procurador-geral da República fará um balanço de sua gestão, com ênfase no desmonte da Lava-Jato, na descriminalização da política e nas garantias individuais — ou seja, exporá uma agenda que pretende simpática ao presidente.
Naturalmente, Aras se colocará à disposição do presidente, mas pretende também sugerir dois nomes para substituí-lo: Carlos Frederico e Humberto Jaques. Paulo Gonet, apadrinhado por Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, também terá seu apoio.
Aras, que está no cargo por uma decisão de Jair Bolsonaro, que o reconduziu, quer ficar onde está. Difícil, no entanto, supor que Lula por mais que Aras lhe pudesse prestar serviços vá nomear como PGR um dos símbolos da era Bolsonaro.
O Globo/Lauro Jardim