De acordo com o documento do Coaf, obtido pelo GLOBO, o repasse é apontado como o principal débito de Bolsonaro em uma conta que ele mantinha em um banco público. A data da transação é de 27 de dezembro de 2022. Três dias depois, o então presidente embarcou para os Estados Unidos.
Procurado por meio de sua assessoria, Bolsonaro não se manifestou. Nas redes sociais, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, que assessora o ex-presidente, disse que “são inadmissíveis os vazamentos de quebras de sigilos financeiros de investigados no inquérito de 8/1 e ou de qualquer outra investigação sigilosa”.
Segundo dados do Portal da Transparência, o governo gastou R$ 632 mil com diárias de auxiliares do ex-presidente durante a viagem aos Estados Unidos. Os 89 dias de Bolsonaro fora do país representaram uma despesa média de R$ 7,1 mil por dia com os assessores.
Casa do lutador de MMA José Aldo nos EUA
Jair Bolsonaro foi se hospedar nesta residência no final de 2022 para passar férias
A verba é destinada a custear os gastos de hospedagem e alimentação dos servidores. Como O GLOBO mostrou em fevereiro, esse valor supera o montante que outros ex-presidentes costumam gastar por ano com esse tipo de despesa e chega perto do que alguns antigos mandatários custam anualmente aos cofres públicos.