A designação da irmã de Marielle Franco para o Ministério da Igualdade Racial foi ideia marqueteira da primeira-dama Janja, dizem fontes do governo, mas o presidente Lula nem se esforça para prestigiar o próprio ato. Nesta terça (25), completam-se 205 dias, desde a posse em 1º de janeiro, sem a ministra conseguir ser recebida em audiência privada pelo chefe, para um mero despacho de trabalho. Político esperto, Lula avalia com certeza, dizem aliados, que nomear Anielle Franco foi “suficiente”.
Simone Tebet (Planejamento), também ignorada, foi recebida ontem, após insistir muito, para um despacho com Lula 204 dias desde a posse.
O oportunismo do Psol e de outros puxadinhos do PT chega a ser chocante, após um crime marcado por crueldade, covardia e brutalidade.
Em seu discurso de posse no Ministério da Justiça, Flávio Dino citou Marielle três vezes, mas nunca teve agenda com a ministra Anielle.
A Polícia Federal e o MPF ainda cumpriam mandados, mas às 8h de ontem (24) o Ministério da Justiça já convocava coletiva de Flávio Dino.
Créditos: Diário do Poder.