Para a maioria das pessoas, o fast food é uma benesse do livre mercado que pode ser usufruída semanalmente — algumas, no entanto, comem hambúrgueres e batatas fritas todos os dias. Tanto aqueles que consomem esse tipo de alimento todos os dias, quanto os que preferem comer fast food esporadicamente, a higiene no preparo do alimento é indispensável. Numa unidade do Burger King nos Estados Unidos, porém, não foi o que aconteceu.
Isso porque, recentemente a gerente de uma unidade da rede de fast foodlocalizada no Estado norte-americano da Carolina do Sul foi presa depois de supostamente servir batatas fritas retiradas de latas de lixo a clientes. As informações foram divulgadas pela polícia local.
Entenda o caso
Jaime Christine Major, cidadã norte-americana de 39 anos, foi acusada, nessa segunda-feira 17, de adulteração de alimentos — o que é configurado como crime. Ela supostamente havia tirado batatas fritas do lixo e as colocado diretamente no recipiente onde os alimentos recém preparados ficam armazenados. A fim de esconder a fraude, Major despejava alimento fresco sobre as batatas fritas estragadas.
Os oficiais do Departamento de Polícia do Condado de Union informaram, em nota à imprensa local, que atenderam a um chamado para conter um distúrbio numa lanchonete. A confusão na unidade do Burger King local havia sido relatada em 9 de julho, de acordo com a rede Fox Carolina.
20 anos de cadeia
Ao chegar ao local, os policiais encontraram duas mulheres gritando com os funcionários do Burger King, usando palavrões e, inclusive, ameaçando-os. Quando as mulheres recusaram-se a se acalmar — a pedido dos policiais —, ambas foram presas sob a acusação de conduta desordeira, segundo os oficiais da polícia ao jornal.
Depois de dois dias, a sede do BK ligou para a polícia local e disse que Major estava servindo batatas fritas da lata do lixo. Por fim, um mandado de prisão contra a mulher foi emitido depois de uma breve investigação. Se condenada, ela pode passar até 20 anos atrás das grades, segundo a lei local. A fiança de Major foi estabelecida pelo juiz em US$ 20 mil. O Estado da Carolina do Sul informou que a mulher permaneceu sob custódia no Centro de Detenção do Condado de Union até terça-feira.