O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse em seu perfil no Twitter que a ação de busca e apreensão contra os 3 suspeitos de hostilizar o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes não é justificada.
“Independente do erro de se hostilizar um ministro da Corte, ou qualquer pessoa, esse tipo de delito não justifica uma operação de busca e apreensão na casa das pessoas que teriam praticado o ato“, escreveu o presidente do PL em sua rede social nesta 5ª feira (20.jul.2023).
A PF (Polícia Federal) cumpriu na 3ª feira (18.jul.2023) mandados de busca e apreensão contra os 3 suspeitos de hostilizar Alexandre de Moraes no Aeroporto Internacional de Roma.
A ação dos agentes foi realizada em 2 endereços no município de Santa Bárbara d’Oeste (SP), a cerca de 140 km de São Paulo. Foi autorizada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber.
O delegado Hiroshi Araújo Sakaki foi o responsável por solicitar os mandados de busca e apreensão contra o trio que hostilizou o ministro. Sakaki integra a Diretoria de Inteligência da PF (Polícia Federal) e atua em outras investigações sob a relatoria de Moraes, como o inquérito das fake news. Sua função na corporação envolve assuntos de contra-inteligência
Nas redes sociais, políticos de direita e esquerda condenaram a hostilização do ministro do STF. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos não fizeram nenhuma manifestação sobre o caso. Esta foi a 1ª vez que o PL, por meio de Valdemar Costa Neto, se pronunciou publicamente sobre o assunto.
O CASO
Moraes retornava de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, realizado na Universidade de Siena, quando foi hostilizado pelo grupo, segundo a PF.
Os suspeitos teriam xingado o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Roberto Mantovani teria inclusive agredido fisicamente o filho de Moraes com um golpe no rosto, quando ele interveio na discussão em defesa do pai.
Os 3 brasileiros identificados como Roberto Mantovani, Andreia Mantovani e Alex Zanatta desembarcaram na manhã de sábado (15.jul) no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Agentes da PF estiveram no local no momento do desembarque. Agora, a corporação apura se houve crime contra honra e ameaça.
Poder 360