O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou durante discurso em uma manifestação do movimento pró-armas, neste domingo (9), que os “professores doutrinadores” são piores do que traficantes de drogas, pois eles causam discórdia e destruição nas famílias.
“Se tivermos uma geração de pais que prestem atenção na criação dos filhos, tirem um tempo para ver o que eles aprendem nas escolas, não vai ter espaço para professor doutrinador querer sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar nossos filhos para o mundo do crime”, disse.
“Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação. Ele vai falar que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e que a instituição chamada família tem que ser destruída”, continuou.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas”, afirma Eduardo Bolsonaro pic.twitter.com/Tdw3qR3TIs
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) July 10, 2023
No IV Encontro Pró-armas pela Liberdade, o deputado enfatizou também o direito à legitima defesa e questionou as prisões feitas nos atos de 8 de janeiro. No discurso, o deputado destacou a situação da Venezuela após o desarmamento promovido pelo governo chavista.
“A gente conhece a história. Em 2012 e 2013 fizeram o desarmamento lá [na Venezuela]. Em 2016, Caracas [capital da Venezuela] se tornou a capital do mundo com o maior número de homicídios, proporcionalmente. […] O Brasil vai voltar a caminhar nesse sentido. Infelizmente vai rolar muita vida de inocentes, porque os caras aqui do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legitima defesa a todos nós”, disse o deputado ao se referir aos decretos assinados em 1º de janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto do ministro da Justiça Flávio Dino, que alteraram as normas sobre armas e munições no país.
O deputado lembrou ainda os decretos emitidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que “realmente davam o direito à legitima defesa”, mas que tiveram vários trechos suspensos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda durante o governo de Bolsonaro e acabaram sendo revogados ou alterados nos primeiros dias do governo Lula.
Créditos: Gazeta do Povo.