A proeminência do agronegócio também aparece nas exportações da indústria de transformação do Brasil. De acordo com os dados mais recentes do governo federal, os embarques dos fabricantes de farelo de soja e outras rações para animais lideraram o setor no primeiro semestre de 2023.
De janeiro a junho, esse segmento faturou US$ 6 bilhões com as vendas para outros países. O resultado garantiu a essa cadeia do agronegócio o primeiro lugar no rankingde exportações da indústria de transformação do primeiro semestre no Brasil.
A agroindústria também conseguiu cinco das seis primeiras posições na listagem. A apenas a segunda colocação não ficou com produção realizada a partir dos produtos da agropecuária. Trata-se do segmento de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos), que faturou US$ 5,4 bilhões.
Na terceira posição, aparece a receita com açúcares e melaços, com US$ 5,3 bilhões. Em sequência estão as carnes de aves (US$ 4,7 bilhões), bovinas (US$ 4,3 bilhões) e o segmento de celulose (US$ 4,2 bilhões).
Somadas, as cadeias agroindustriais que aparecem no ranking faturaram US$ 24,7 bilhões com seus embarques no primeiro semestre de 2023. Esses mesmos segmentos registraram um crescimento de 7,5%, em comparação ao resultado do mesmo período no ano anterior.
O agronegócio e as exportações da indústria no Brasil
Entre os grandes motores da economia brasileira figura a agropecuária. O país é um dos maiores fornecedores globais do setor. Desse modo, existe a abundância de matérias-primas para a agroindústria local.
Um exemplo histórico é a fabricação de açúcar, presente na pauta do comércio exterior local desde que os primeiros portugueses começaram a se fixar no território brasileiro. Atualmente, o país é o maior produtor e exportador mundial deste item.
Além disso, o agronegócio também colocou as exportações da indústria do Brasil no primeiro lugar do ranking mundial de outros setores. Com a produção atual, os brasileiros também são, por exemplo, os maiores fornecedores de suco de laranja e carnes de frango e bovina para o mercado externo.
Revista Oeste