Um grupo de juristas, jornalistas e historiadores inaugurou na noite de segunda-feira 1º a plataforma digital do Museu da Lava Jato. O objetivo, dizem os criadores, é “legitimar a memória popular sobre a operação que passou de uma iniciativa de grande apelo popular para um grande escândalo internacional”. Foram disponibilizados nas páginas centenas de documentos, como fotografias e decisões judiciais, além de reportagens.
O ‘museu’ tem uma página com o nome Vaza Jato, na qual menciona a reportagem do site The Intercept Brasil, que revelou mensagens secretas hackeadas supostamente trocadas entre o juiz titular da operação, Sérgio Moro, e os procuradores federais que atuavam na investigação e faziam as denúncias à Justiça.
Também está no ‘museu’ a página Vigília Lula Livre, que reúne fotos dos militantes que acamparam nas proximidades da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente — descrito no site como “o líder político mais popular da América Latina” — ficou preso por 580 dias.