Ideia de organização norte-americana é não ter preconceito com pessoas trans
A Academia de Medicina de Aleitamento Materno dos EUA publicou um novo guia para a inclusão de pessoas trans. Trata-se de um manual aconselhando hospitais e profissionais de saúde a mudarem termos técnicos tradicionais.
Conforme o documento, profissionais da saúde tem de optar pelos termos “leite de pai” e “leite humano” para se referirem ao “leite materno”. Embora as instruções tenham sido publicada em julho de 2021, voltaram a circular nas redes sociais nesta semana, sobretudo depois da pressão do governo Joe Biden pela transição de gênero infantil e proteção de direitos da comunidade LGBT+.
Entre outros termos sugeridos pela associação de aleitamento materno estão “pai gestacional”, em vez de “mãe”, e “pessoa lactante”, em vez de “mãe que amamenta”.
Em 2020, a academia publicou um comunicado informando: “Reconhecemos que nem todas as pessoas que dão à luz e lactam se identificam como mulheres e que alguns indivíduos não se identificam como mulheres, nem como homens”.
A papelada também estabelece que “o uso de linguagem sexuada ou inclusiva de gênero é apropriado em muitos ambientes” e pede que “estudos futuros incluam categorias de gênero mais amplas e incluam informações sobre terapias hormonais e cirurgias para pacientes transgêneros”.