O Secretário de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte requereu “direito de resposta” em face de uma matéria publicada no último dia 17 deste mês. Como defensores da liberdade de expressão que somos e exercendo o direito de nos manter neutros quanto à veracidade e moral do seguinte conteúdo, segue íntegra da nota enviada pelo secretário:
“DIREITO DE RESPOSTA EXERCIDO EM FACE DE PUBLICAÇÃO INTITULADA ‘Governo Fátima vai contratar médicos cubanos e deixar os potiguares na mão’ VEICULADA NO DIA 17 DE JULHO DE 2022
A publicação realizada em 17 de Julho de 2022 por este veículo de comunicação, em que pese tenha replicado conteúdo de outro veículo, utiliza de minha imagem, enquanto Secretário de Saúde, e da governadora em exercício, afirmando de forma inverídica em sua manchete que a atual gestão irá “contratar médicos cubanos e deixar os potiguares na mão”.
Primeiramente, importa salientar que a Secretaria de Estado de Saúde Pública – SESAP, não realizou a contratação de médicos de origem cubana, apesar do que se deduz da leitura da manchete em questão. Aliás, recentemente a SESAP realizou a convocação de vários profissionais classificados em concurso público, relativo ao Edital nº 001/2018 – SEARH/SESAP, para o provimento de cargo efetivo no quadro de servidores do Estado, dentre eles: enfermeiros,
psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas e assistentes técnicos em saúde.Desta feita, dentro do regime democrático e da valorização da verdade dos fatos, o esclarecimento da desinformação publicada por este portal contribui para a publicização dos atos da administração do Estado do Rio Grande do Norte, proporcionando a informação correta à sociedade.
Na oportunidade, reafirmo meu compromisso com a dignidade e a saúde da população potiguar, salientando que toda a minha trajetória profissional, seja como médico, professor ou gestor público está pautada na seriedade, legalidade e lisura.
Cipriano Maia de Vasconcelos”
O terra Brasil Notícias deixa claro que os médicos a que se referiu a matéria reproduzida, no entender deste veículo de comunicação, não se tratava de médicos contratados em Cuba, mas sim a empresa que tem como proprietários dois médicos cubanos, como esclarece o corpo da matéria.