Foto: Reprodução/UOL.
A Polícia Civil do Paraná confirmou que encontrou o corpo de Thiago Vinícius Procópio Rocha, de 2 anos. O garoto estava desaparecido desde o último sábado (10), quando sumiu no Parque Daissaku Ikeda, em Londrina, no Paraná
O que aconteceu:
O corpo da criança foi localizado hoje no rio Tibagi, a cerca de 10 km do parque desativado, após sete dias de buscas.
Criança foi identificada pelas roupas que estava vestindo, além de um par de sapatos, de acordo com as equipes que trabalhavam nas buscas. Como a chuva na região deu uma trégua ontem, o nível do rio baixou cerca de 50 centímetros, o que ajudou a localizar o corpo da criança.
Ele será encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde será apurada a causa da morte. O laudo vai esclarecer se Thiago Vinícius morreu por afogamento ou se ele já estava morto quando caiu na água. O caso é investigado pelo Serviço de Investigação de Pessoas Desaparecidas e pela Delegacia de Homicídios de Londrina.
O que se sabe sobre o caso
A mãe e o padrasto de Thiago contaram, em depoimento à polícia, que passaram o sábado no parque e que, no momento de ir embora, a criança teria sido colocada no veículo. O parque está desativado atualmente e, como há um rio com correnteza, uma das hipóteses da Polícia Civil é que o garoto tenha caído na água.
Leticia Fernandes, mãe de Thiago Vinícius Procópio Rocha, contou que o descuido dela e do padrasto da criança foi de não ter foi ter olhado para o banco de trás do carro. A declaração foi feita em entrevista ao programa Cidade Alerta.
A mãe disse que imaginou que a criança estava dormindo. “O Thiago é muito inteligente, o meu descuido foi não foi ter olhado para trás, mas estava escuro e a gente não viu. Imaginei que ele estava no carro, achei que ele estava dormindo”, afirmou.
O sumiço de Thiago só foi percebido pelos responsáveis depois de dirigirem por 4 km. Quando perceberam a ausência, o casal voltou ao parque. A mãe teria ficado desesperada e não conseguido pedir ajuda. Uma testemunha acionou o Corpo de Bombeiros e as buscas foram iniciadas.
A polícia detalha que o carro tinha cadeirinha para carregar a criança, mas que os responsáveis não a teriam travado. A mãe esclareceu também que o filho não falava e tinha um grau de autismo, mas a polícia informou que ainda não tem um laudo com diagnóstico.
Ela também revelou que o casal consumiu bebida alcoólica e que o objetivo da ida ao parque desativado era aproveitar o dia de folga. “É um lugar tranquilo, é aberto, dá para ouvir música e fazer churrasco com a família. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer com o meu filho”.
Créditos: UOL.