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O ministro ainda determinou que a revista Veja e as emissoras CNN e GloboNews enviassem a íntegra de entrevistas concedidas por Do Val. A Meta, empresa controladora do Facebook, também deveria enviar uma transmissão realizada pelo senador na qual falou pela primeira vez sobre a suposta articulação.
O relato de Do Val vinha sendo investigado em um inquérito que apura a responsabilidade de autoridades do Distrito Federal — como o governador afastado Ibaneis Rocha e o ex-secretário Anderson Torres — nos atos terroristas do dia 8 de janeiro. Na ocasião, Moraes determinou a criação de uma petição, nome dado para um tipo procedimentos que tramitam no STF, que corre em sigilo.
Do Val denunciou que teria participado de uma reunião golpista com Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira para tentar gravar de maneira escondida Moraes — e forçá-lo a falar algo que poderia ser usado como uma espécie de admissão de alguma irregularidade no processo eleitoral e, com isso, evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o senador, ele poderia usar equipamentos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para gravar conversas com o ministro.
Também em fevereiro, em uma nova entrevista sobre a trama golpista, Do Val afirmou que vai pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) o afastamento de Moraes da relatoria dos inquéritos que apuram atos golpistas. O motivo, segundo ele, é o fato de o magistrado ter sido citado no depoimento em que ele prestou relatando a reunião em que lhe foi apresentado um plano para gravar o magistrado.