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A defesa do ex-ministro Anderson Torres vai pedir o adiamento do depoimento CPMI de 8 de janeiro. Ele está entre os primeiros da fila dos convocados para depor à comissão.
“Vai alegar que o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro não tem ainda condições psicológicas para o depoimento. Pretende conseguir um mês a mais de prazo”, informam seus advogados, segundo o jornal O Globo.
Na semana passada, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (MA), aliada do ministro Flávio Dino (Justiça), confirmou que Anderson Torres será o primeiro indicado a ser ouvido nos depoimentos.
Torres chegou a ficar preso por quatro meses, acusado de omissão nos atos de vandalismo de 8 de janeiro. À época, ocupava o cargo de -\secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele deixou o Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal em 11 de maio.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica.
Prisão ‘ilegal’ de Anderson Torres
A defesa do ex-ministro argumenta que os requisitos para a prisão preventiva — que são a garantia da ordem pública e econômica, a conveniência da instrução processual e segurança da aplicação da lei penal — não estão presentes no caso de Torres. Ainda conforme a defesa, o prazo previsto para a conclusão do inquérito, de 81 dias, também se esgotou.
Créditos: Revista Oeste.