Foto: Pedro França/Agência Senado | Reprodução.
O advogado Rodrigo Tacla Duran, contradelator da Operação Lava Jato e que prestou serviços para a Odebrecht, divulgou um falso vídeo contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça e ex-juiz. A denúncia foi realizada pelo próprio parlamentar.
O falso vídeo em questão, publicado no Twitter pessoal de Tacla Duran, na última quarta-feira (7), acumulou milhares de compartilhamentos, curtidas e comentários. No material divulgado pelo adversário de Moro, manifestantes, supostamente, gritavam: “Moro, pode esperar, sua hora vai chegar”. Na ocasião, o senador caminhava no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Tacla Duran comete fake news contra senador Sergio Moro pic.twitter.com/PIczTKJr3Q
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) June 9, 2023
No entanto, o vídeo verdadeiro, compartilhado nesta sexta (9) pelo ex-ministro da Justiça, mostra apoiadores de Moro, ovacionando-o com palmas e gritos. O vídeo foi resgatado por um internauta, identificado como Miguel Cat, citado pelo senador quando realizou a denúncia.
Em resposta à publicação do ex-juiz da Lava Jato, diversos apoiadores questionaram se o caso será investigado pelo STF.
Na legenda, Moro, que optou por usar um texto breve, questionou a credibilidade de Tacla Duran e do empresário Tony Garcia. O vídeo está disponível no final desta matéria.
– Qual é a credibilidade da palavra de patifes como Tacla Duran e Tony Garcia que falsificam até mesmo áudios de vídeos e os postam em redes sociais? O vídeo com o áudio real no qual fui ovacionado foi resgatado pelo @miguelcat100001 e retrata passagem pelo Santos Dumont – legendou Moro na publicação.
RELEMBRE
De acordo informações divulgadas pelo UOL, na última quarta (7), Tony e Tacla Duran “fizeram acusações aos artífices da Operação Lava Jato, o senador Sergio Moro e o deputado cassado Deltan Dallagnol”. Tony afirma ter agido como “delator infiltrado” a pedido dos ex-chefes da Lava Jato e Tacla acusa Moro e Dallagnol de uma suposta ligação com um esquema de extorsão.
Créditos: Pleno News.