Foto: Ricardo Stuckert.
Bruno Gagliasso afirmou neste sábado (3) serem “horríveis” as recentes mudanças nos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.
Eleitor declarado do presidente Lula —com quem chegou a se encontrar em agosto de 2022 e a chamar de “meu presidente”— e ativista ambiental, o ator de 41 anos disse à Folha que o esvaziamento das pastas decorre de “falta de educação ambiental”.
“O desmonte está acontecendo por causa de falta de informação. Muitas vezes, quem está na cidade não está preocupado, não se lembra dos indígenas, dos ribeirinhos, da população negra, que muitas não têm o que comer”, disse Gagliasso, referindo-se ao fato de que, frequentemente, é atribuída a esses grupos a responsabilidade de preservação das florestas.
Uma recente medida provisória (MP) de reestruturação dos ministérios, recém-aprovada pelo Senado, retirou atribuições das pastas do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas, lideradas por Marina Silva e Sônia Guajajara, respectivamente.
O relatório do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) propõe, por exemplo, a retirada da Agência Nacional de Águas, a ANA, e o Cadastro Ambiental Rural, o CAR, do ministério do Meio Ambiente, e a demarcação de terras indígenas do ministério dos Povos Indígenas.
Créditos: Folha de São Paulo.