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UE rejeitou validar pleito que consolidou ascensão política chavista.
União Europeia reiterou que não reconhece parlamento da Venezuela
Em janeiro de 2021, a União Europeia expressou profundo pesar pelo fato de a Assembleia Nacional da Venezuela ter assumido o cargo com base em eleições consideradas não democráticas. A UE ressaltou a necessidade de uma solução política para a situação de situações graves enfrentadas pelo país.
Um dia após a posse dos membros da nova Assembleia Nacional em uma cerimônia solene em Caracas, resultado das eleições de 6 de dezembro, que não foram reconhecidas pela oposição, o Ministro das Relações Exteriores da UE, Josep Borrell, emitiu um comunicado lamentando o fato de as eleições terem ocorrido sem um “acordo nacional sobre as condições eleitorais”.
À época, Borrell afirmou que a UE assumia compromisso com todos os atores políticos e da sociedade civil que lutam pela restauração da democracia na Venezuela, incluindo, em particular, o líder opositor Juan Guaidó e outros representantes da Assembleia Nacional anteriormente eleitos em 2015, considerada a “última expressão livre do povo venezuelano em um processo eleitoral”, enfatizou o então chefe da diplomacia europeia.
A nota também pontuou que Guaidó tornou-se um “interlocutor privilegiado”, uma vez que não mais seria considerado presidente interino do país, por causa da perda do mandato como líder do Parlamento — ainda que o pleito não tenha legitimidade por parte das autoridades internacionais.
Na mesma ocasião, o Brasil, os Estados Unidos e a Colômbia anunciaram que reconheceriam a Assembleia Nacional da Venezuela eleita em 2015, sob a liderança de Guaidó, que foi reconhecido por esses países como presidente interino do país.
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