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Grande parte da tropa militar do Brasil está revoltada com a forma que o Exército tem tratado o tenente-coronel Mauro Cid. Para os militares, é necessário que Cid receba ajuda da Força e não fique “na mão” de políticos ou membros do judiciário.
Com isso, o Exército decidiu que vai intermediar o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF). O ex-ajudante de ordens está preso desde 4 de maio.
A reportagem apurou que existiam dúvidas se a força faria ou não a assessoria parlamentar de Cid, principalmente porque o Exército quer evitar qualquer desgate com comissões parlamentares de inquérito que possam surgir.
No entanto, o martelo para que o Exército preste apoio a Cid em quaisquer CPIs ocorreu na manhã desta sexta-feira (26/5). Cid é convocado da CPI dos Atos Antidemocráticos, mas a data para ouvi-lo ainda não foi definida pelos distritais — a mudança para convite, assim como ocorreu com os generais, não é descartada.
Correio Braziliense