Foto: Imagem: Reprodução/Ansa.
O jornal O Globo enfrentou um constrangimento nas redes sociais após ter seu conteúdo questionado e desmentido pela ferramenta de checagem do Twitter. A reportagem em questão relata uma agressão a um transexual brasileiro em Milão, Itália, por parte de policiais.
A manchete chamou a atenção ao afirmar que a vítima teria sido agredida com bastão, chutes e gás de pimenta pelos policiais. O texto da reportagem detalhava que os policiais teriam dado pontapés, atingindo a vítima nas costelas e na cabeça com um cassetete. Essa história logo se espalhou pelas redes sociais, gerando repercussão e indignação.
No entanto, uma comunidade ativa de usuários da plataforma dedicou-se à verificação colaborativa dos fatos e investigou prontamente as informações apresentadas na reportagem. Utilizando a ferramenta de checagem do Twitter, conhecida como Notas da Comunidade, eles buscaram esclarecer a veracidade dos acontecimentos.
O time emitiu uma correção na publicação do jornal, adicionando um contexto alternativo ao tweet original. De acordo com a caixa de correção, foi evidenciado que o incidente ocorreu de fato em Milão, Itália, no dia 24 de maio. No entanto, foram revelados detalhes adicionais sobre o transexual envolvido.
Conforme apontado, o transexual em questão teria sido denunciado após expor seu órgão genital a crianças em idade escolar e ameaçar infectar pessoas com o vírus HIV. Diante dessas circunstâncias, os policiais agiram com o objetivo de subjugá-lo e detê-lo, pois ele teria tentado escapar da prisão de forma violenta.
Essas informações adicionais foram incluídas na tarja de correção aplicada pela ferramenta de checagem do Twitter, visando garantir uma compreensão mais precisa e completa dos eventos ocorridos. Essa medida foi tomada pela própria ferramenta de checagem, e não por Elon Musk, dono do microblog, como mencionado anteriormente.
Créditos: Conexão Política.