Reprodução/ByteDance
Rede social pegou usuários de surpresa ao anunciar o fim das operações a partir de 30 de junho
Foi comunicado nesta sexta-feira (26), que a rede social Helo, da ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, encerrará todas as atividades a partir de 30 de junho. A plataforma, que se assemelha ao Facebook e Twitter em diversos aspectos, acumula mais de 50 milhões de downloads nas lojas de aplicativos e possui um público fiel.
Em comunicado enviado aos parceiros da plataforma, a rede social se limitou a agradecer o apoio dos usuários e não detalhou o motivo da saída do mercado. “Obrigado por seu apoio contínuo ao Helo. Por meio deste comunicado, informamos que a partir de 30 de junho de 2023, o aplicativo encerrará seus serviços e todas as operações”, iniciou.
“Somos muito gratos por seu suporte ao longo dessa jornada. Para quaisquer questões relacionadas à parceria, por favor, entre em contato conosco. Obrigado novamente pelo apoio e esperamos que nossos caminhos se cruzem novamente”, informou o comunicado.
O fim da Helo em surge em meio à ascensão de uma nova rede social, também criada pela dona do TikTok. Trata-se do Lemon8, que até o momento, se encontra em fase de teste em alguns países. O aplicativo, no entanto, não inova em novas funções, sendo uma mistura de Facebook com Pinterest. O aplicativo, inclusive, é tratado como um Plano B caso o TikTok seja banido nos Estados Unidos por questões políticas.
TECH: Google banirá sites que produzem conteúdo com inteligência artificial
Nos últimos meses, uma nova ferramenta que promete mudar completamente a forma como a população utiliza e se informa através da internet, deixou grandes empresas como o Google e Microsoft de cabelo em pé. Trata-se das novas plataformas de inteligência artificial, que em questão de segundos, criam textos, reportagens, vídeos e imagens com apenas a descrição que você coloca no software em questão.
Uma das ferramentas que mais chamou a atenção e preocupou centenas de pessoas influentes ligadas à tecnologia, foi o ChatGPT, criado pela empresa OpenAI. Com o ChatGPT, qualquer usuário consegue criar, por exemplo, uma música. Basta o usuário descrever como ele quer que seja [“Crie uma música sobre superação e fim de relacionamento”] e a inteligência artificial criará uma composição em questão de segundos para o usuário.
Pensando na falta de autenticidade e nos perigos a nível mundial que um dia a inteligência artificial pode proporcionar à população, o Google está adotando medidas para que cada vez mais os conteúdos que sejam recomendados pela empresa ou que apareçam em suas buscas, sejam 100% originais. A primeira delas é o banimento de sites que produzem conteúdo utilizando a I.A.
Para isso, a gigante da internet utilizará os famosos bots, que ficarão responsáveis por rastrear site por site, conteúdo por conteúdo, e notificá-los no caso de uma irregularidade. Como punição, o Google poderá reduzir o alcance do site em questão ou até mesmo baní-lo definitivamente de suas buscas e recomendações.
Em entrevista ao Jornal Nacional, Max Tegmark, professor e especialista na área de tecnologia, detalhou os perigos da inteligência artificial para a população caso não haja um controle da ferramenta desde já. Segundo ele, governos poderão usar a I.A. para vigilância e controle da população, operar armas de guerra automatizadas, dezimar milhares de cargos e profissões que atualmente são operadas por seres humanos, promover ataques cibernéticos, e até mesmo se tornar uma ferramenta impossível de controlar, podendo se tornar mais inteligentes que seres humanos.
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