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A expectativa por um pacote para o setor automotivo era grande entre empresários e trabalhadores, após as sinalizações de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva planejava relançar o chamado carro popular – e, assim, estimular a indústria.
Quatorze unidades produtivas pararam suas atividades no País, segundo informações da Anfavea, e as vendas estão em baixa. Para remediar a situação, auxiliares do presidente passaram a falar, nas últimas semanas, em baixar tributos e alavancar o crédito para impulsionar esse mercado, mas sem detalhes, nem abrangência.
Quando Lula convidou cerca de 40 empresários da indústria e sindicalistas para uma reunião na manhã desta quinta-feira, 25, no Palácio do Planalto, a expectativa era a de que o mistério fosse desfeito e as medidas, anunciadas. Mas, logo na chegada, o presidente avisou aos ouvintes de uma maneira que soou informal e franca: “Olha, não tem como ter anúncio agora, não. Vamos ter que acertar mais”, segundo relatou um dos ouvintes.
O clima de decepção se criou entre os presentes e muitos ficaram irritados.
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