Imagem: Reprodução
Personagem principal era um proprietário de escravos, que tentava extrair lucros da atividade
O Google excluiu de sua loja de aplicativos um jogo chamado “Simulador de Escravidão”. O game estava no ar até a manhã desta quarta-feira, 24.
Oeste tentou acessar o conteúdo nesta tarde, mas já estava indisponível. Outros jogos da MagnusGames, responsável pelo “Simulador de Escravidão”, continuam no ar.
No jogo, o usuário finge ser um proprietário de escravos e tenta extrair lucros com a atividade. O objetivo também é evitar rebeliões e fugas. O game tem classificação livre, ou seja, não há limite de idade.
A imagem de capa do game é uma ilustração de homens negros trabalhando ao redor de um senhor branco. A nota média do jogo é de 4 estrelas — 5 é o máximo.
Os detalhes do jogo “Simulador de Escravidão”
Os produtores da MagnusGames afirmaram que criaram o jogo para “fins de entretenimento” e que “condenam a escravidão no mundo real”. Ao abrir o game, uma notificação informa que “todo o conteúdo é fictício e não está vinculado a eventos históricos específicos”.
“Neste simulador de escravidão, existem três tipos de escravos: trabalhadores, gladiadores e escravos de prazer”, diz a descrição. “Compre e venda-os. Cada escravo é adequado para um determinado negócio. Treine seus escravos para aumentar seu nível de maestria e renda.”
No jogo, o “escravo trabalhador” é ilustrado por um homem negro acorrentado pelo pescoço. Já o gladiador tem a pele mais clara. E o de “prazer” é representado por uma mulher branca, vestida com roupa de dança.
“Ótimo jogo para passar o tempo”, comentou o usuário Mateus Schizophrenic, em 22 de maio. “Mas acho que faltava mais opções de tortura. Poderiam instalar a opção de açoitar o escravo também. Mas fora isso, o jogo é perfeito!”
Nas redes sociais, usuários criticaram a existência do jogo.