Foto: Alice Vergueiro/Abraji/Divulgação.
Críticos afirmam que algumas agências de checagem de fatos têm demonstrado tendências políticas, favorecendo a esquerda em detrimento da direita. Eles argumentam que essas agências atacam seletivamente sites conservadores, visando puni-los com algoritmos de plataformas digitais para reduzir sua visibilidade. Além disso, alega-se que essas agências buscam desmonetizar sites conservadores, privando-os de receitas financeiras.
Exemplo claro desse trabalho é a agencia de notícias Aos Fatos, a empresa dirigida pela jornalista Tai Nalon (Taina Nalon Xavier) tem capital social de apenas 100 reais mas é instalada em um dos bairros mais nobres do Rio de janeiro, A empresa de razão social Taina Nalon Xavier Agencia De Noticiais – Aos Fatos.
Se diz uma empresa sem fins lucrativos, mas somente em uma campanha para arrecadar dinheiro através do sistema crowdfind arrecadou 50 mil reais, a empresa ainda é remunerada por gigantes como Meta dona do facebook, Instagram e WhatsApp, além do aplicativo de mensagens Telegram e KUAI, em sua pagina eles tem o modo apoiador que vai de 20 a 100 reais mensais para quem quiser contribuir, além disso tem parceria com o portal Terra para publicações de suas matérias, um negócio aparentemente lucrativo e que detem um poder crucial, dizer o que é verdade ou mentira, uma espécie de censor, mas alguns pontos checados pelo Terra Brasil Noticias intrigam e mostram o Modus operandi da empresa, com dezenas de processos a empresa checadora já foi condenada por publicar “Fake News”, em uma das condenações o valor foi de 10 mil reais.
Outro ponto intrigante é que a empresa é usada para atacar veículos de direita e conservadores na maioria das suas matérias, para disfarçar eles publicam checagens obvias sobre alguns integrantes de esquerda mas tem o cuidado de pegar fatos que não causem estragos maiores.
Aos Fatos seria uma espécie de Milícia digital institucionalizada. Recentemente fez um contrato de colaboração com o TSE dentre outras empresas, mas não foi encontrada nenhuma empresa com viés conservador ou de direita nesse consórcio.
Tai Nalon também esta por trás da elaboração da PL 2630 chamada de PL da censura ou fake News”. Um documento que está disponível no site da Câmara Federal mostra Tai Nalon como integrante do Grupo de Trabalho destinado a analisar e elaborar parecer ao Projeto de Lei nº 2630, de 2020, e apensados, que visa o aperfeiçoamento da legislação brasileira referente à liberdade, responsabilidade e transparência na Internet. Em sua participação, ela figura como orientadora do grupo: “a Sra. Tai Nalon, Diretora Executiva do Aos Fatos, destacou o papel dos checadores de fatos e defendeu a responsabilidade de autoridade de acordo com sua influência no cenário informativo. Sublinhou que a desinformação deveria ter foco no comportamento coordenado dos usuários”, dessa forma defendendo uma regulação do que as pessoas falam.
Tai Nalon conta com um exército de jornalistas ativistas da esquerda e do progressismo que trabalham para desmobilizar as mídias independentes e rotineiramente atacam veículos que tem exponencial na mídia nacional. Sua função é descredibilizar matérias jornalisticas e os alvos são metralhados com desinformações e ataques as reputações de seus jornalistas.
Na equipe do Aos Fatos a maioria são ligados a Folha de São Paulo, entre eles estão Alexandre Aragão, que aparece como diretor executivo, e que era ligado ao site Jota, que cobre notícias do judiciário, em especial STJ e STF, e foi ligado a Folha de São Paulo, Ana Rita Cunha, diretora de audiência, que era ligada a diversos veículos de comunicação, sendo um deles a revista Piauí, que tem como dono um bilionário ativista de esquerda.
Embora a polpuda fortuna individual de João Salles de US$ 4,1 bilhões, segundo a Forbes 2023, tenha origem no ramo bancário (Itaú Unibanco) e de mineração (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), ele não está efetivamente ligado a administração desses negócios e atua como cineasta. A revista Piaui terá um fundo de nada mais nada menos que 350 milhões de reais para não depender de publicidade e fazer a militância necessária.
Outro braço da empresa Aos Fatos é a empresa Volt Data Lab, que tem um núcleo jornalístico exclusivamente dedicado a acompanhar o Twitter do ex-presidente Jair Bolsonaro e tentar ligá-lo a seu filho Carlos Bolsonaro, onde eles expõem na própria página da empresa, ”O twitter de Jair Bolsonaro é praticamente um “Diário Não-Oficial” do Governo Federal, um fórum utilizado pelo mandatário para anúncios relacionados ao governo federal, funcionando quase como um “diário oficial” informal, cheio de intrigas e reviravoltas.”
A pedido do Intercept Brasil, o VOLT DATA LAB fez um estudo sobre a proximidade temporal entre os tweets da conta @jairbolsonaro e de @CarlosBolsonaro, diz a empresa. O VOLT DATA LAB desenvolveu para o site de política Poder360 um agregador de pesquisas eleitorais interativo, no qual é possível explorar dados desde o ano 2000 até as eleições deste ano. “Fizemos os gráficos, o backend para alimentação de novas informações e uma API para aplicações e exploração de dados. O projeto contou com apoio do Google News Initiative.”
Uma estrutura gigantesca que foi massivamente usada principalmente no período eleitoral, eles conseguem por exemplo fazer perfis ligados a direita serem banidos ou ficarem escondidos para o público, o que eles chamam de “shadowban” ou, em tradução livre, “banimento fantasma”, feito de forma implícita pela inteligência artificial da plataforma. A agência Aos Fatos que é autorizada pela própria Meta a fazer a regulação do conteúdo usava esse artifio ao seu “bel prazer”.
Juristas consultados sobre o assunto ficaram perplexos com o poder dessas empresas e o emaranhado de ferramentas e pessoas disponibilizadas “As agências de checagem estão extrapolando sua função, misturando muita coisa e indo além de uma mera regulamentação, ocasionando em censura”, afirmou o jurista Dircêo Torrecillas Ramos, membro da Academia Paulista de Letras Jurídicas, ao comentar duas reportagens da Revista Oeste classificadas como fake news pela Aos Fatos. O juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41ª Vara Cível de São Paulo, determinou a exclusão dos textos da agência de checagem.
Na ação, a primeira do gênero no Brasil, ficou provado que elas atuam como controladoras do que é publicado nas redes sociais e em órgãos da imprensa, decidindo o que pode ou não ser lido.
De acordo com Torrecillas Ramos, o artigo 220 da Constituição Federal estabelece que a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição. “Ressalto que é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”, salientou o jurista, ao mencionar que o termo fake news é abrangente e subjetivo, dando margem a várias interpretações.
Tai Nalon esteve presente na CPI das fake News em 2020 onde Um relatório produzido por consultores legislativos classificou a Gazeta do Povo, jornal fundado em 1919, como divulgador de “notícias falsas”. O documento foi produzido a pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. A classificação negativa ao veículo centenário, e detentor de diversos prêmios jornalísticos, foi dada, segundo a relatoria da comissão, após consulta de seis agências verificadoras. Consultadas pela reportagem da Gazeta do Povo, no entanto, todas as agências negaram a classificação e, ainda, afirmaram nem terem sido acionadas pelo Legislativo para fazer a validação.
A lista que cita a Gazeta inclui outros 47 sites como supostos propagadores de notícias falsas. A CPMI produziu um levantamento sobre sites, canais no Youtube e aplicativos para celular que veicularam propagandas do governo federal, foram remuneradas por meio da plataforma Google Adwords e que, na avaliação da comissão, seriam “inapropriados” para isso — por divulgarem fake news, por violarem direitos autorais ou por terem um público-alvo não condizente com as campanhas do governo. O período avaliado pela CPMI foi o do intervalo entre os dias 6 de junho a 13 de julho de 2019. O texto foi produzido pelos consultores legislativos Cristiano Aguiar Lopes e Daniel Petersen. A Gazeta do Povo notificou a CPMI para a exclusão formal do nome do jornal do relatório.
A relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou em nota que foram dois os critérios utilizados pela consultoria legislativa para a inclusão dos veículos no relatório. Um é o fato de a página ter publicado, no prazo analisado pela comissão, “três ou mais matérias classificadas como ‘desinformativas’ pelos principais checadores de notícias do país”. Os checadores definidos pela CPMI são Agência Lupa, Estadão Verifica, Comprova, Aos Fatos, E-farsas e Boatos.org. O texto ainda afirma que “Este critério é sabidamente utilizado por toda imprensa para classificar a divulgação de informações erradas”.
Ao cabo dessa matéria, o que se verificou foi uma rede que usa influencia política, jurídica e financeira para destruir veículos independentes e essas empresas devem ser imediamnete investigas por órgãos competentes que devem barrar diversos atos atentatórios contra o pluralismo jornalístico e a liberdade de expressão que estão sendo vilipendiados por essa organização de uma forma quase que criminosa.
Júnior Melo
Advogado e Jornalista