Foto: Reprodução
A influencer digital presa suspeita de ser cúmplice de um assassinato que aconteceu em 2022 ostentava uma vida de luxo nas redes sociais. Fotos postadas nas redes sociais mostram um pouco da rotina de Yeda Freitas, de 30 anos, com viagens, carros e até passeio de barco. Segundo o delegado Carlos Alfama, ela se beneficiava financeiramente do esquema de venda de cocaína que o ex-namorado participava.
Yeda Freiras foi presa pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) na quinta-feira (18) e teve a prisão temporária decretada pela Justiça de Goiás após uma decisão emitida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, Douglas Henrique Silva foi morto no dia 14 de março de 2022, na Rua Anchova, Jardim Atlântico.
Yeda Freitas em um barco em Brasília e em frente a um carro, em Goiás — Foto: Divulgação/Redes Sociais
Além de Yeda, também foram durante a Operação Omertà o ex-namorado da influencer, que é suspeito de ter cometido o crime, Antônio Luiz de Souza, e outras quatro pessoas: José Camilo Pereira Bento e Mateus Barbosa da Silva. Segundo a Polícia Civil, Leandro Silva Rodrigues e Getúlio Junior Alves dos Santos permaneciam foragidos até a tarde de quinta-feira (18).
Vida de luxo
A polícia explica que a mulher e o ex-namorado ostentavam uma vida de luxo. Nas redes sociais, Yeda compartilhava fotos de viagens feitas pelo Brasil com destinos como Porto de Galinhas e Recife, em Pernambuco, e Fortaleza, no Ceará. Ela também compartilhou um passeio de barco realizado em Brasília, no Distrito Federal (veja foto acima).
Yeda Freitas foi presa em Goiânia, em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Além das viagens, a mulher também ostentava veículos. Nas redes sociais, ela compartilhou ter comprado um carro em novembro de 2022.
A polícia diz acreditar que os itens de luxo ostentados pela mulher fossem pagos com o dinheiro vindo do tráfico.
Dívida com vítima
Yeda Freitas foi presa em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais
O delegado Carlos Alfama explicou que o ex-namorado de Yeda comprou uma central de distribuição de cocaína, em Goiânia, e planejou o crime para deixar de pagar o valor. O delegado detalha que Antônio, de 26 anos, também conhecido como Toinzinho, comprou da vítima um comércio denominado, que seria uma central de distribuição de cocaína, por R$ 250 mil e combinou o pagamento em parcelas semanais de R$ 6 mil. Após a compra, o pagamento de algumas parcelas da dívida eram feitos da conta bancária de Yeda, de 30, para a de Douglas ou de familiares dele.
G1