Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Nesta quinta-feira (18), o deputado federal Rodolfo Nogueira, membro da CPI do MST, apresentou dois requerimentos de convocação à comissão para que João Pedro Stédile, líder do movimento, e José Rainha Júnior, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), prestem esclarecimentos.
O parlamentar alega que o movimento é uma das principais organizações sociais do Brasil e que recebe recursos públicos de diferentes fontes para suas ações.
A convocação tem o objetivo de fazer com que os líderes de um dos maiores movimentos de invasões de terras prestem contas de suas finanças.
“Queremos saber quem são os financiadores desses atos criminosos que são as recorrentes invasões de terras”, afirmou Nogueira.
No mês passado, Stédile fez parte da comitiva presidencial e viajou com Lula para a China. Na ocasião, o líder do MST ameaçou dizendo que as invasões não seriam apenas no mês de abril, mas que se estenderiam por todo o ano.
Desde que se iniciou o governo Lula, os produtores rurais estão vivendo um momento de instabilidade no campo.
“Vamos resgatar a paz no campo, paz essa que o presidente Bolsonaro garantiu durante os quatro anos de mandato”, declarou o parlamentar.
Na tarde desta quarta-feira (17), a CPI oficialmente foi instaurada. O presidente da comissão e o relator serão Tenente- Coronel Zucco (Republicanos-RS) e Ricardo Salles (PL-SP), respectivamente. Os deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP), Delegado Fábio Costa (PP-AL) e Evair de Melo (PP-ES) foram eleitos vice-presidentes da comissão.