Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Economista explica as consequências negativas do fim da política de paridade de importação
Um dos assuntos mais comentados no Twitter nesta terça-feira (16) foi a notícia de que a Petrobras não mais adotará a política de paridade de importação (PPI) e, assim, o valor do gás, gasolina e diesel terão redução.
A medida foi chamada de “populismo” e palavra ficou no Trend Topics do microblog, com muitas pessoas preocupadas com o resultado desta nova política.
A economista Renata Barreto fez algumas considerações sobre o fim da PPI, segundo ela, haverá consequências como o desabastecimento.
– A cotação do petróleo é em dólar e importamos petróleo pela cotação internacional. Mudar a política de preços pode trazer prejuízos se o dólar subir. Ao exportar o óleo, não se pode vender no mercado interno mais barato do que se venderia no exterior, já que quem abastece o mercado interno não é só a Petrobras. Ao praticar preços abaixo do mercado, as outras empresas teriam problemas e, provavelmente, sairiam do país, gerando desabastecimento. E obviamente, importar com preço internacional e vender a preço doméstico pode gerar prejuízo – ensina.
Renata vai falar também de uma questão pouco esclarecida aos brasileiros: quando o governo fala que o Brasil é autossuficiente em petróleo, se refere apenas na extração, a refinaria, porém, não é autossuficiente e, por isso, importamos o produto.
Outro ponto apresentado pela especialista é o histórico de má-gestão do Partido dos Trabalhadores que em um passado recente usou a Petrobras como instrumento político, resultando em grandes prejuízos para a companhia.
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