Foto: Metropoles
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva não está seguindo o discurso do então candidato durante a campanha eleitoral. Na época, Lula discursava contra Jair Bolsonaro e pregava “transparência” nos gastos públicos. Entretanto, com apenas cinco meses de governo, Lula parece fazer justamente aquilo que afirmava que combateria.
Nos três primeiros meses do ano, o governo Lula gastou no cartão corporativo mais de R$ 2,5 milhões. A farra com o dinheiro dos pagadores de impostos, no entanto, não foi tornada pública pela Presidência. O vice-presidente, Geraldo Alckmin, gastou R$ 177 mil no mesmo período — também de forma secreta.
Ao todo, cerca de 2,4 mil pessoas possuem o cartão corporativo de pagamento do governo federal. Até março, o valor gasto chegou a R$ 12,2 milhões, conforme o Portal da Transparência.
Viagem de Lula à China custou R$ 6,6 milhões
O governo brasileiro gastou R$ 6,6 milhões para bancar a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva e de sua comitiva à China e aos Emirados Árabes Unidos, entre 12 e 15 de abril.
Só de hospedagem, a comitiva brasileira torrou R$ 3,2 milhões. Para transportar os convidados de Lula, foram gastos R$ 1,3 milhão com o aluguel de carros. Para contratar os intérpretes, o governo federal pagou cerca de R$ 500 mil. Os gastos da viagem do presidente foram divulgados pelo site Poder360 e foram obtidos via de Lei de Acesso à Informação. Os valores não incluem o translado aéreo. Os voos foram bancados pela Força Aérea Brasileira.
As despesas foram maiores na China, onde houve desembolso de R$ 5,4 milhões. No último dia de compromissos no país de Xi Jinping, o governo realizou um coquetel na embaixada brasileira que custou R$ 130 mil. Nos Emirados Árabes, os gastos totais foram de R$ 1,2 milhão.
No fim de abril, Lula também levou uma comitiva, que foi destaque na imprensa internacional pelo tamanho, a Portugal e à Espanha. Na ocasião, o presidente ficou seis dias na Europa.
Revista Oeste