Foto: Instituto Lula.
Os Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos do governo Luiz Inácio Lula da Silva articulam-se para formar um grupo de trabalho de captação e processamento de dados sobre casos de homofobia, informou a Folha de S.Paulo, na sexta-feira 12.
Organizações como o Grupo Gay da Bahia e a Associação Nacional de Travestis e Transexuais tentam tipificar crimes e violências com motivação homofóbica desde 2000.
Os grupos LGBT usam notícias como a principal fonte para fazer a contabilização, em virtude da ausência de dados oficiais.
Lula reinstituiu o Conselho Nacional das Pessoas LGBT+
O Partido dos Trabalhadores, que está em seu quarto mandato, só agora deve atender à demanda dessa parcela da população.
Em 2022, as organizações estimam que 273 pessoas LGBT tenham morrido de forma violenta, sendo 228 assassinatos e 30 suicídios.
Lula reinstituiu o Conselho Nacional das Pessoas LGBT+ em abril deste ano, extinto durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entre as atribuições dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos está a realização de debates e pesquisas sobre direitos e inclusão de LGBTs na sociedade.
A região que mais registrou mortes violentas de pessoas LGBT foi o Nordeste, com 43% dos casos: 118 mortes violentas. Logo atrás vem o Sudeste, com 71 ocorrências.
Créditos: Revista Oeste.