Cristiano Mariz/Agência O Globo/15-06-2022
Ministro do STF considerou que prisão era medida ‘extrema’ e que ‘perdeu sua eficácia’
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), avaliou que a prisão preventiva do ex-ministro Anderson Torres não é mais necessária após a realização de “novas diligências policiais”. Esse foi o principal argumento para Moraes conceder, nesta quinta-feira, liberdade provisória a Torres.
Em sua decisão, Moraes afirmou que “no presente momento da investigação criminal, as razões para a manutenção da medida cautelar extrema” terminaram e que “a eficácia da prisão preventiva já alcançou sua finalidade” após a realização dessas diligências policiais, que não foram nomeadas.
A liberdade de Torres está condicionada ao cumprimento de uma série de medidas, como o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar de noite e nos fins de semana e a proibição de deixar o Distrito Federal. Além disso, ele também está proibido de utilizar redes sociais e de conversar com outros investigados.
O ministro ainda determinou o afastamento de Torres do cargo de delegado da Polícia Federal (PF), cancelou seu passaporte e suspendeu eventual porte de armas.
O Globo