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Governo Biden nunca respondeu como decide quais repórteres têm acesso ao auditório
A Casa Branca tentou proibir vários repórteres de terem acesso ao pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na segunda-feira 8, publicou o site Daily Caller. Segundo o veículo, não é a primeira vez que o governo Biden escolhe quais jornalistas podem participar dos pronunciamentos.
O repórter Steven Nelson, do jornalista New York Post, que costuma fazer perguntas sobre o filho do presidente, Hunter Biden, foi negado no evento de segunda-feira.
Em 2020, o New York Post revelou corrupção em negócios do exterior de Hunter Biden, com base em e-mails encontrados em seu laptop.
“O governo Biden restringe quais repórteres têm acesso a eventos e briefings presidenciais, exigindo que os jornalistas enviem um formulário de credencial, especialmente quando os eventos são realizados no South Court Auditorium”, noticiou o Daily Caller.
Segundo o veículo, a Casa Branca nunca respondeu como decide quais repórteres têm acesso ao auditório, enquanto a equipe argumenta que o espaço é limitado.
O South Court Auditorium oferece aos jornalistas a maior proximidade com Biden e lhes dá a oportunidade de fazerem perguntas no final dos pronunciamentos.
Jornalistas criticam Biden por raras coletivas de imprensa e restrições contra a imprensa independente
O Daily Caller inicialmente teve sua credencial negada para o pronunciamento do presidente democrata, mas obteve acesso depois de questionar a Casa Branca.
Um funcionário da Casa Branca verificou a credencial de cada repórter antes do evento. O governo Biden adotou uma política semelhante em fevereiro, quando a Casa Branca também não forneceu credenciais para o New York Post e o Daily Caller.
Repórteres barrados na Casa Branca também criticaram o governo Biden por realizar raras coletivas de imprensa, pela falta de transparência sobre quais repórteres estão na “lista” de Biden e quem tem acesso aos eventos.
Na sexta-feira 5, a Casa Branca divulgou novas políticas destinadas a jornalistas que se recusam a agir “profissionalmente” e impedem “eventos ou briefings”.