Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República.
Neste sábado (6/5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou a guerra na Ucrânia e voltou a falar em “diálogo” para tentar parar o conflito na Europa, que ocorre desde o início de 2022. “Alguém no mundo vai ter que convencer a parar essa guerra”, disse o petista em coletiva de imprensa no Reino Unido.
“Falei com [Emmanuel] Macron [presidente da França] sobre guerra na Ucrânia. Vou voltar a conversar com ele. Falta conversar com [Narendra] Modi, [primeiro-ministro] da Índia. Se eu conversar com presidente da Índia, é a chance de conversar com quatro grandes e quem sabe a gente encontra jeito de começar a conversar”, disse Lula durante a coroação do Rei Charles III, em Londres, no Reino Unido.
“Celso Amorim [ex-chanceler do Brasil] conversou com [Vladimir] Putin e agora vai para Ucrânia [conversar com Volodymyr] Zelensky. A gente vai juntando conversas e ver quais palavras permitem que pessoas sentem em torno de mesa. Pra isso, tem que parar de atirar, esse é meu dilema”, declarou.
A posição de Lula para o conflito que dura pouco mais de uma ano gerou críticas dos Estados Unidos, por já ter responsabilizado a Ucrânia e a Rússia pela guerra no Leste Europeu. Ele chegou a dizer que os países do Ocidente “prolongam” o conflito. Porém o petista baixou o tom, e agora defende uma “solução política negociada” para a situação. Além disso, ele reivindicou reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A ideia de Lula é criar um G20 político para acabar com o conflito na Europa. “A paz está muito difícil. O presidente [da Rússia Vladimir] Putin não toma iniciativa de paz, o [presidente da Ucrânia, Volodimir] Zelenski não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”, afirmou Lula, durante uma coletiva de imprensa no fim de sua viagem aos Emirados Árabes Unidos.
Créditos: Metrópoles.