Foto: “Crianças trans” estariam recebendo tratamentos relacionados à “disforia de gênero” desde os 2 anos na Carolina do Norte | Flickr/Guillaume Paumier.
Faculdades de medicina da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, estariam oferecendo tratamento de transição de gênero para “crianças trans” a partir de 2 anos de idade, publicou na quinta-feira 4 o noticiário norte-americano Daily Caller.
A informação é do relatório “Crianças transgênero tratadas em Duke, UNC e ECU”, da Education First Alliance, divulgado na terça-feira 3.
A University of North Carolina (UNC), a East Carolina University (ECU) e a Duke University foram identificadas como faculdades de medicina que oferecem terapias de transição para bebês, de acordo com uma investigação da Education First Aliança.
A Duke University teria aberto a “Clínica de Cuidados de Gênero para Crianças e Adolescentes” em 2015 e supostamente trata crianças com “disforia de gênero” a partir de 2 anos de idade.
A diretora de atendimento a crianças e adolescentes da Duke, Deanna Adkins, afirmou em uma entrevista de 2015 que o centro também trabalha com crianças pequenas. “Estamos trabalhando com todos os tipos de crianças, desde bebês até adolescentes. E cuidamos de crianças que estão tendo problemas para desenvolver o gênero”, disse Adkins ao canal ABC 11.
“O gênero pode ser desde problemas cromossômicos, como a síndrome de Turner e a síndrome de Klinefelter, que é muito comum, até problemas com o crescimento real e a própria puberdade”, completou ela.
Tratamento para ‘crianças trans’ menores de 11 anos
A Universidade da Carolina do Norte trata crianças com “disforia de gênero” a partir dos 3 anos de idade, de acordo com a Education First Alliance. O formulário da universidade alega que a instituição oferece terapias de mudança de sexo para crianças de 3 a 11 anos.
“Links de sites para páginas que descrevem esses serviços foram supostamente retirados do ar”, informou o Daily Caller.
A universidade também estaria oferecendo terapia hormonal para estudantes, sob “protocolo de consentimento informado”, o que significa a dispensa de uma carta de um profissional de saúde antes de permitir que os alunos se submetam a tratamentos de gênero.
Ainda segundo o Daily Caller, Dr. Colby Dendy, professor assistente da Escola de Medicina da East Carolina University, disse que os tratamentos de mudança de sexo devem estar disponíveis para “pessoas de todas as idades” e devem ser incorporados à atenção primária. Dendy também afirmou que a Clínica LGBTQ+ da universidade recebe apoio do Departamento de Pediatria e da universidade.
“A literatura nos diz que as crianças podem começar por volta dos 4 anos de idade com sua identidade de gênero, então não queremos excluir ninguém dentro do reino da pediatria”, disse Dendy.
A página do Comitê de Diversidade Sexual e de Gênero da East Carolina University Health Sciences afirma que a universidade oferece cuidados para “crianças” e pessoas de “todas as idades” em vários departamentos, incluindo medicina de emergência e pediatria.
Créditos: Revista Oeste.